São Vicente/SP, 07 de junho de 2025. Assunto: Convocação à XX Reunião Ordinária – SLI Estimados representantes: Por ordem do Reverendo Presidente, o Pastor José Emiliano da Cunha, convoco o Sínodo do Litoral Paulista (SLI) a se reunir ordinariamente às 9h00 do dia 19 de julho de 2025 (sábado) na Igreja Presbiteriana de Ocian , sito à Rua Goncalves Dias, 452 – Bairro Ocian – Praia Grande/SP, onde serão, também, recepcionados a partir das 8h00 com café da manhã. Quanto ao Ato de Verificação de Poderes, conforme preceitua o Estatuto do SLI (Art. 2º, § 2º): “Os representantes tomarão assento no plenário do Sínodo do Litoral Paulista – SLI, apresentando à Mesa as devidas credenciais, juntamente com o livro de atas, relatório, estatística e o livro de atas de seu Presbitério.” Portanto, subentende-se a prévia elaboração dos documentos citados, de acordo com o regulamento para confecção de Atas (CE-SC/IPB-2015 – DOC. CXV) e relatórios em formulários na versão mais recente. Sendo somente o q...

O sol
atravessava uma nuvem naquela quarta-feira já com aspecto de tumulto devido à
proximidade do Dia de Todos os Santos. Tudo parecia funcionar conforme a trama
da rotina: as mulheres sacodem os tapetes nas janelas, os homens se lançam rumo
aos seus afazeres... E ali um monge sobe as escadas da Capela do Castelo de
Wittenberg, na Alemanha. Dirige-se a mais uma incontável ladainha?
Não! Vê-se uma determinação
silenciosa. Fixa uns papeis na porta ao lado da Igreja. Mais um papel nesse mural de pedidos de orações e avisos? O vento
sobra. Vento que se remete contra a porta da Capela a arrancar e jogar os papeis ao esquecimento?
Não dessa vez! Ali estava afixados os papéis com
escritos que suportariam tempestades. ‘‘Vejam!’’, exclama alguém. O Dr.
Martinho Lutero fixou algo na porta da Capela. Correm para se informar sobre o que comunicava o panfleto. O texto estava escrito em latim. Os que observam não sabem a língua da Academia e dos
clérigos.
Finalmente, um alfabetizado na sacra língua romana faz a leitura. Ali o eco
das 95 teses é como um estrondo de terremoto que abalasse o mundo. ‘‘É necessário que todos
leiam!’’, sugestiona um ouvinte. Encarregam de levar a mais próxima imprensa, a recém criação da multiplicadora da reprodução da informação leitora.
O sol resiste em se pôr. Esse é um dia eterno! Ele não poderia
ser medido com qualquer ampulheta. O selo do Livro escrito por dentro e por
fora se rompeu. O Evangelho eterno sopra entre aquelas campinas e enche as
velas da profecia bíblica. O tempo está cumprido. O que previra o profeta
Habacuque (2.4), quebra os grilhões da crendice, dos dogmas e da soberba, e
ecoa: ‘‘O justo viverá por fé.’’ Nas pegadas daquele monge, agora corria a
história da salvação. Desencadeava-se a revolução da maravilhosa graça. Os
reis, rainhas, sábios ou demônios não seriam capazes de deter o jorrar do rio
que corre do trono de Deus!
O sol encontra-se em seu ocaso. O monge já voltara ao seu
convento. Nem imagina que lá fora o mundo não é mais o mesmo. Ele senta e faz
sua oração vespertina. Agradece a Deus por sua bondade e se prepara para o
anoitecer. Não sabe ele que, na verdade, encontra-se em outro tempo: o sol daquele dia ainda está no crepúsculo: Post tenebras lux – Após as trevas, a luz! Não estava anoitecendo, mas amanhecendo! A luz do Evangelho da graça e da glória de Deus
brilha novamente!
A noite chega! O monge dorme sob a proteção divina. Durante a
noite, suas palavras tornam-se folhas voadoras (panfletos). Ao amanhecer, o
mundo receberia não apenas uma denúncia contra a venda de indulgências, mas o
Evangelho salvador de Deus!
Que maravilhoso dia o Senhor fez: alegremo-nos e nos regozijemos nele! A graça superabundou. Era 31 de outubro de 1517. O início do retorno ao
Evangelho: a Era Protestante!
Rev. J. A. Lucas Guimarães
Secretário Executivo / SLI (2023-2025)
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